quarta-feira, 15 de maio de 2013

Energia solar/Energia eólica/O Proálcool no Brasil/O pré-sal na plataforma continental/Produção de Carvão Mineral e sua utilização no Brasil


Energia solar

Energia solar é uma fonte alternativa de energia, que consiste na utilização da energia luminosa, do Sol, para gerar energia elétrica.

Existem dois métodos principais da captura de energia solar, a de forma direta e a de forma indireta.
-A de forma direta, ocorre por meio de painéis de células fotovoltaicas geralmente feitas de silício. A luz sola, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade. Apesar de o preço dos painéis fotovoltaicos estarem caindo na atualidade, ainda não tem preço acessível a boa parte da população.


-A de forma indireta ocorre em usinas construídas em áreas de grande isolação, onde são instaladas centenas de espelhos côncavos, que são coletores solares, direcionados para uma tubulação de aço inoxidável, onde circula um tipo de óleo, que é aquecido pelo calor concentrado do Sol. O óleo aquece a água, que circula em uma tubulação paralela, a água vira vapor que irá mover as turbinas e acionar os geradores elétricos. A de forma indireta pode ocorrer também em compartimentos contendo simplesmente ar, onde o calor aquece o ar existente no compartimento, até este acionar uma turbina e gerar eletricidade.

Vantagens
-A energia solar não polui e é renovável.
-As centrais necessitam de manutenção mínima.

Desvantagens
-Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
-Existe variação de produção de energia dependendo do clima, temperatura.





Energia eólica

A energia eólica é a energia que provém do vento. Para geração de energia é utilizado grandes turbinas chamadas de aerogeradores, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica.



A vantagem mais importante é que a energia eólica é uma fonte renovável, não emite gases de efeito estufa, gases poluentes e nem gera resíduos na sua operação, ou seja, não polui.

E a principal desvantagem é  a não regularidade,  a geração depende do vento que não são sempre constantes, e nem sempre há vento quando a eletricidade é necessária. Deste modo, como a disponibilidade de energia diária varia de um dia para outro, a geração eólica pode ser menos confiável que as fontes convencionais.


Fontes:
Livro território e sociedade no mundo globalizado.


Julio Norio Yasawa nº 11
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O Proálcool no Brasil



O Proálcool (Programa Nacional do Álcool) se consistiu numa iniciativa do governo brasileiro de intensificar a produção de álcool combustível (etanol) para substituir a gasolina. Essa atitude teve como fator determinante a crise mundial do petróleo, durante a década de 1970, pois o preço do produto estava muito elevado e passou a ter grande peso nas importações do país.
Nesse sentido, em 1975 foi criado o Proálcool, sendo oferecidos vários incentivos fiscais e empréstimos bancários com juros abaixo da taxa de mercado para os produtores de cana-de-açúcar e para as indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool.
Na primeira década do Proálcool os resultados foram positivos, visto que os consumidores priorizavam os automóveis movidos a álcool e, em 1983, as vendas desses veículos dominaram o mercado brasileiro. Em 1991, aproximadamente 60% dos carros do país (cerca de 6 milhões) eram movidos por essa fonte energética.
Porém, apesar de substituir parcialmente o petróleo, o Programa Nacional do Álcool promoveu uma série de problemas: elevação da dívida pública em consequência dos benefícios concedidos; aumento dos latifúndios monocultores de cana-de-açúcar; elevação dos preços de alguns gêneros alimentícios (pois ocorreu a redução do cultivo de alimentos em substituição à cana-de-açúcar), entre outros.
Para agravar ainda mais, durante a década de 1990, houve a redução do preço do barril de petróleo. Esse fato fez com que a diferença entre a gasolina e o álcool diminuísse. Os usineiros passaram a destinar a produção de açúcar para o mercado internacional, pois o mercado interno se tornou menos lucrativo. Todos esses aspectos contribuíram para que os consumidores e fabricantes de veículos voltassem a priorizar automóveis movidos a gasolina.
Contudo, em 2003, uma nova crise do petróleo impulsionou a fabricação de novos carros a álcool. Dessa vez, entretanto, as indústrias automobilísticas inovaram e desenvolveram motores flex, no qual os consumidores podem optar pela utilização tanto do álcool quanto da gasolina.




Matheus Rezende Bueno nº 15
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O pré-sal na plataforma continental

Pré-sal é o nome dado a uma camada de hidrocarboneto, que se localiza abaixo de camada de sal. O que chamou a atenção de todos, foi o petróleo que tem nessa região. A camada de petróleo possui profundidade de 5 a 7 mil metros, e extensão de 800 quilômetros indo de Santa Catarina à Espirito Santo.




Para extrair o petróleo do pré-sal será muito trabalhoso pois haverão varias camadas que dificultarão o trabalho, como as camadas existente no solo de sal e hidrocarboneto. Fazendo com que se gaste tempo e dinheiro.
A área do pré-sal é tão extensa que consegue agregar três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espirito Santo). Confirmada essa hipótese, o Brasil tentara uma ingressão na OPEP(Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Na camada do pré-sal além da descoberta de petróleo foram encontrados fontes de gases naturais.
No pré-sal a área do Tupi é a maior obtendo aproximadamente 8 bilhões de barris de petróleo, de acordo com a lei do petróleo, os barris serão leiloados para empresas estrangeiras e nacionais. De acordo com o diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo) a produção de petróleo alcançara a marca de 50 bilhões de barris.
Através do pré-sal o Brasil encontrou uma grande forma de fazer seu mercado crescer e de trazer um grande desenvolvimento para o país.


 

 Sami Baleeiro nº 20

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Produção de Carvão Mineral e sua utilização no Brasil


O carvão mineral é um combustível de origem fóssil resultante da transformação química do soterramento de troncos, raízes, galhos e folhas de árvores, sendo que esse processo leva milhões de anos para se desenvolver. O tempo e as condições (pouco oxigênio, pressão da terra, altas temperaturas, etc.) que esses vegetais ficam depositados, favorecem a formação de uma massa negra homogênea, denominada jazida de carvão mineral.
No Brasil, as reservas de carvão mineral estão localizadas na região Sul, notadamente no Estado do Rio Grande do Sul, que detém mais de 90% das reservas nacionais.
A maior jazida de carvão mineral do país é a jazida de Candiota, no Rio Grande do Sul que responde por 23% das reservas oficiais do país (que chegam a 7 bilhões de toneladas) e também é a melhor em rentabilidade uma vez que suas reservas apresentam-se em camadas bastante espessas e de grande continuidade. Há, também, as jazidas do Baixo Jacuí, a oeste de Porto Alegre: Capané, São Sepé, Iruí, Leão, Sul do Leão, Pântano Grande, Água Boa, Faxinal, Arroio dos Ratos e Charqueadas.

  
(Jazida de Candiota)

 No final de 2002, as reservas nacionais de carvão giravam em torno de 12 bilhões de toneladas, o que corresponde a mais de 50% das reservas sul-americanas e a 1,2% das reservas mundiais.
O principal uso do carvão ocorre na indústria siderúrgica e para geração elétrica. O carvão mineral brasileiro é considerado de baixa qualidade, com alto teor de cinzas e baixo conteúdo de carbono, o que inviabiliza a sua utilização fora das regiões das jazidas. Por isso, mais de 98% do produto é importado.
Em 2010, o Brasil consumiu perto de 20 milhões de toneladas de carvão, sendo 14,2 milhões importadas. Dos 20 milhões consumidos, 4,4 milhões de toneladas (22%) foram para uso na geração elétrica e o restante para uso na indústria.

Fontes:


Jean Lucas Mendes Pereira nº 09

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Exploração de petróleo no continente, em território brasileiro.



O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas por este minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, Estado de São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável.
A primeira jazida de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato, mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.
No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais o mundo, a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A).
O Brasil controla, oficialmente, um território marítimo de 3,6 milhões de km2 - área maior do que as Regiões Nordeste, Sudeste e Sul juntas. Nesse pedação de mar, denominado Zona Econômica Exclusiva (ZEE), o país monitora e orienta o tráfego de embarcações e tem direito exclusivo de pesquisa e exploração comercial dos recursos existentes na água e no subsolo (petróleo, gás natural, frutos do mar etc.). Os limites atuais da ZEE foram definidos na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e só entraram em vigor em 1994. Mas, desde 2004, o Brasil luta pela ampliação dos nossos domínios, ampliando nossa ZEE para 4,5 milhões de km2.




João Caetano de Araujo Neto nº 23

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terça-feira, 14 de maio de 2013

A polêmica envolvendo Belo Monte - Carvão Mineral no Brasil - Produção Energética no Brasil - A construção de Itaipú


A polêmica envolvendo Belo monte





Os estudos para a construção de uma usina hidrelétrica no rio Xingu, no estado do Pará, teve início em 1975. Atualmente o projeto está sendo realizado através da Usina de Belo Monte que começou a ser construída em junho de 2011 e tem previsão para inauguração em 2015. A usina hidrelétrica de Belo Monte faz parte do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e será a 3° maior do mundo, podendo atender ao consumo de cerca de 20 milhões de pessoas por ano. Porém, desde o início do projeto muitos ambientalistas e comunidades indígenas locais se colocaram contra a sua concretização devido aos impactos naturais e sociais que a hidrelétrica pode causar. Por isso, a ideia inicial foi modificada diversas vezes para que uma área menor seja alagada e diminua o número de barragens que serão construídas.
            As principais cidades que terão grandes áreas alagadas são as de Altamira e Vitória do Xingu. Apesar do desenvolvimento econômico que poderá acontecer através do aumento do número de empregos, os agricultores e a população ribeirinha será prejudicada. Segundo um estudo feito pelo Painel de Especialistas (pesquisadores de universidades renomadas do país), mais de 20 mil pessoas terão que ser deslocadas de maneira forçada da região. Além disso, um dos únicos meios de transporte para as comunidades ribeirinhas e indígenas da região através do rio Bacajá (afluente do rio Xingu) será interrompido. É através desse transporte que essas populações chegam à cidade de Altamira e podem praticar o comércio de seus produtos e ter acesso a médicos e dentistas.
            Segundo especialistas, a usina de Belo Monte provocará diminuição no fluxo de águas do rio Xingu e alteração de seu escoamento. Isso afetará a flora e a fauna da região, ocasionando, por exemplo, o apodrecimento de raízes de árvores que são base da dieta de muitos peixes em regiões alagadas e redução de espécies de peixes que fazem a desova durante a época de cheia nas regiões de seca, afetando ribeirinhos e indígenas que praticam a pesca como atividade econômica. As comunidades indígenas de Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu serão afetadas devido à diminuição da vazão do rio utilizado para pesca, plantação e transporte.
            A Usina não possuirá reservatórios, portanto dependerá da sazonalidade de chuvas, ou seja, em épocas de seca a geração de energia pode ser muito menor, podendo tornar o projeto não viável economicamente, o que já aconteceu anteriormente em outros projetos como as usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM) que trouxeram muitos impactos para a região e não cumpriram o abastecimento de energia elétrica planejado.
            Toda a polêmica em torno da construção da usina é refletida em anos do processo em que o projeto foi iniciado e reformulado diversas vezes. Em 1980, durante o 1° encontro dos povos indígenas do Xingu, a índia Tuíra se levantou da plateia e encostou seu facão no rosto do presidente da empresa Eletronorte (que havia começado os estudos para a viabilidade do projeto) em sinal de protesto, e então a cena se tornou histórica. Já em 2007 houve o encontro “Xingu para sempre”, quando índios entraram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da usina. Esse movimento divulgou a carta “Xingu vivo para sempre” que aponta as ameaças da usina e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região. Em 2010 foi realizado um leilão para definir a empresa construtora da usina de Belo Monte, sendo a empresa vencedora o Consórcio Norte Energia S/A, que em 2011 recebeu do IBAMA a licença para instalação.

Reportagem do Jornal Nacional exibida em 23/08/2011

Fontes:

Por: Roberta F.
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Carvão Mineral no Brasil


O Brasil tem jazidas de carvão mineral em praticamente toda região Sul. Essa exploração é recente comparada à exploração de outros minérios. Foi feita em quatro fases.
A primeira fase foi à descoberta, durou de descobrimento até a implantação da ferrovia em 1919. A segunda fase foi o uso desse carvão, durou do começo da Segunda Guerra Mundial até o fim da Guerra, tendo o carvão usado em usinas de beneficiamento, termoelétricas e produção de gás natural. Já a terceira fase, durou do final da Segunda Guerra Mundial até 1970. Por último, a quarta fase foi marcada pela mecanização das minas e impulsionada até 1980 e prejudicada pelas novas políticas a partir de 1985.
A exportação do carvão brasileiro foi de 1914 até 1927, mas após o termino e a reabilitação da Europa a exportação caiu drasticamente. A comercialização era feita sob as regras governamentais.
Enquanto as duas guerras estavam acontecendo à exportação foi abundante, mas depois caiu, outro fato que impulsionou momentaneamente a produção do carvão foi à crise do petróleo de 1973.
Como dito acima, o governo que regia a comercialização do carvão tendo plenos poderes para valorizar e desvalorizar. Foi o que aconteceu, no governo de Fernando Collor de Melo o carvão foi desvalorizado, com baixa nos preços, fechamento e privatização das minas deixando mais de 12 mil trabalhadores desempregados.
Após a privatização, as novas donas das minas focalizaram no carvão energético parando de produzir o carvão metalúrgico. Junto com isso as multinacionais estabelecidas aqui na época escolhem importar carvão a comprar o nacional, o que somando resultou em muitas minas fechadas. Hoje em dia, a produção continuar sendo voltada totalmente para o carvão metalúrgico.

Por: Gabriela Alexandra
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Produção energética no Brasil: Como ocorre?

A produção energética no Brasil é muito ampla, por conta de suas condiçoes naturais como: clima, relevo,hidrografia,solo,estrutura geológia e a extensão territorial. As principais estruturas energéticas do Brasil são: Energia hidrelétrica, Energia nuclear, Petróleo, Gás natural, Carvão mineral/vegetal e Pro-Álcool/Bicombustível.


Energia hidrelétrica:
É a principal fonte de eletricidade do Brasil (80%). Mas como toda energia tem seus prós e contras:
·         Prós: como hidrelétrica é feita atravez de queda d’água, são renovaveis; não é criada poluição no ar; são necessários poucas pessoas para seu funcionamento; o preço da eletricidade é constante.
·         Contra: por conta de inundação,  varios animais são mortos e perde uma grande área de árvores;  o custo aumenta  conforme enormes distâncias (por exemplo: Centro-Sul); apesar de não poluir o ar, ela polui as vegetações submersas.
As principais produtoras de energia hidrelétrica no Brasi é a Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) e o Operador Nacional do Sistema(ONS).


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Energia nuclear:
Hoje em dia a energia nuclear só suprem apenas 2% do pais. No Brasil existem 2 usinas nucleares a Angra 2 e Angra 3, permaneceram paradas por mais de vinte anos, tendo um custo de aproximadamente US$ 20 milhões ao ano. O Brasil pretende até 2030 preve a construção de quatro a oito usinas.
As usinas nucleares são muito eficaz, porque uma pequena quantidade de urãnio produz muito mais energia que qualquer estrutura. Mas ao “acabar” essa energia, ele é altamente toxico, tendo que construir grandes reservas para depositar o lixo toxico.
No Brasil, este recurso não é recomendado, porque o preço é muito alto, existindo muitos outros recursos muito mais baratos. Mesmo assim foi inaugurado uma usina de enriquecimento de urânio para “alimentar” suas duas usinas (Angra 2 e Angra 3). A previsão é que até 2015 o urânio enriquecido em Recende(RJ) atenda 100% das necessidades brasileiras.


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Petróleo:
Teve início no governo de Getúlio Vargas, que criou a empresa Petrobras. O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de petróleo para o abastecimento interno, desse modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos países do Oriente Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a autossuficiência. Atualmente, a produção é de aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris diários.
A maior parte do petróleo é obtida na plataforma continental (próxima do continente) no estado do Rio de Janeiro, na região da bacia de Campos. O resto é obtido no Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia.


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Gás natural:
Antigamente o Brasil tinha uma dependência desse gás natural, mas com a descoberta de grandes reservas na bacia de Santos, anula essa dependência. Por isso o gás natural vem aumentando no Brasil.
Apesar do tempo de uma construção de termelétrica seja mais curto ( aproximadamente de 2 a 3 anos ), bem menor que outro tipo de energético, eles ainda não oficializaram 100%  esta produção por ser um fóssil não renovável (apesar de ser menos poluente que o petróleo).
O gás natural pode ser utilizado também como combustivel, mas apresenta alguns incovenientes aos consumidores, como por exemplo o custo para a instalação de equipamentos para os veículos que não saem de fábrica com o sistema para uso de gás natural e o fato de não haver uma ampla rede de distribuidores do combustível.


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Pro-Álcool e bicombustível
O surgimento do álcool (etanol) no Brasil, ocorreu nos efeitos da crise do petróleo em 1975. Primeiramente foi adicionado o etanol na gasolina para depois ser criado como um combustível puro. Mas o Pro-Álcool teve alguns problemas como: a elevação de dívida pública e a diminuição na arrecadação; houve agravação da questão fundiária(produção de cana-de-açúcar).
Com o aumento de preço do açúcar, o Brasil começou a produzir para exportação, voltando a gasolina.  Aproximadamente vinte anos depois aconteceu o mesmo com o preço do barril de petróleo, lançando pouco depois os carros bicombustível, que são utilizados até hoje em dia.


Links de notícias mais recentes do assunto:
Carvão mineral/vegetal
No Brasil, o carvão mineral participa com um pouco mais de 5% na matriz energética e com apenas 1,3% na matriz elétrica.
O carvão mineral é o energético com o maior indicador de emissão de CO2 Para cada tep (toneladas equivalentes de petróleo) de carvão consumido na geração elétrica são emitidos perto de 4 toneladas de CO2.
As reservas de carvão do País estão situadas na região Sul, sendo que apenas as reservas provadas são suficientes para mais 500 anos.
O carvão vegetal é obtido pela queima de madeira a uma temperatura superior a 400ºC. Pode ser utilizado como combustível em residências, usinas siderúrgicas e termelétricas.
O Brasil ainda faz uso do carvão vegetal na produção industrial, prática que deixou de ser desenvolvida nos países centrais, o país ocupa o primeiro lugar na produção dessa substância. Diante disso, cerca de 85% do carvão produzido é utilizado nas indústrias, as residências respondem por 9% do consumo e o setor comercial como pizzarias, padarias e churrascarias 1,5%.


Link de notícia mais recentes do assunto:

Fonte: Livro Território e sociedade no mundo globalizado
Por: Luan Mascarenhas
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A construção de Itaipú

Itaipú, é a usina hidrelétrica que mais gera energia em todo o mundo. A usina possui 20 unidades geradoras, o que significa que, em condições de clima favoráveis (chuvas em níveis normais), a produção pode chegar a 100 bilhões de quilowatts-hora. Utilizando o potencial do rio Paraná no trecho em que o rio passa pelo estado do Paraná, a Usina de Itaipu é uma empresa internacional, e não estatal como pode parecer. Segundo informações da própria empresa, 19,3% da energia consumida no Brasil e 87,3% da energia consumida pelo Paraguai são fornecidas pela Itaipu.Itaipu é uma Usina Binacional, pois foi construída a partir da Ata do Iguaçu, documento assinado em 22 de junho de 1966, por ministros do Brasil e do Paraguai, no qual os dois países se comprometeram a estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos presente entre os dois países, que até então era motivo de disputa entre eles.

Construção 

  • O curso do rio Paraná, sétimo maior do mundo foi deslocado; com 50 milhões de toneladas de terra e rocha.
  • A quantidade de concreto usado para construir a Usina de Itaipu seria suficiente para construir 210 estádios de futebol do tamanho do Estádio do Maracanã.
  • O ferro e o aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel.
  • O volume de escavação de terra e rocha em Itaipu é 8,5 vezes maior que o do Eurotúnel e o volume de concreto é 15 vezes maior.
  • A sua construção envolveu o trabalho direto de 40 mil pessoas.

Geração e barragem 

  • O comprimento total da barragem é 7 919 metros. A elevação da crista é de 225 metros. Itaipu é, na verdade, cinco barragens juntas - da extrema esquerda, uma barragem de terra de preenchimento, uma barragem de enrocamento, uma barragem de concreto principal, e uma barragem de concreto para a ala direita.
  • A vazão máxima do vertedouro de Itaipu (62,2 mil metros cúbicos por segundo) corresponde a 40 vezes a vazão média das Cataratas do Iguaçu. A vazão de duas turbinas de Itaipu (700 metros cúbicos de água por segundo cada), corresponde a toda a vazão média das Cataratas (1 500 metros cúbicos por segundo).
  • O Brasil teria que queimar 536 mil barris de petróleo por dia para gerar em usinas termelétricas a potência de Itaipu.
  • A barragem principal tem 196 metros de altura, o que é equivalente a um prédio de 65 andares.




Segue link de uma notícia: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/01/usina-de-itaipu-se-torna-referencia-na-gestao-de-projetos-sustentaveis.html


Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/itaipu-binacional/
Por: Jéssica Ribeiro de Medeiros

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Indústria na África, Indústria na Índia, Roger e Eu, Tigres Asiáticos e Novos Tigres Asiáticos !!!

Indústria na África

Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo e, como não poderia deixar de ser, exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente. 
Assim, toda a sua estrutura econômica é extremamente frágil e dependente, fato que se torna mais evidente no setor industrial: a escassez de capitais, a falta de mão-de-obra técnica especializada e a insuficiência dos meios de transporte, aliados ao baixo poder aquisitivo da população, compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento. Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo. 

Atuando nesse panorama, as modestas indústrias africanas dedicam-se, em geral, ao beneficiamento de matérias-primas, como madeiras, óleos comestíveis, açúcar e algodão, ou ao beneficiamento de minérios para exportação. 
Atraídas pelo baixo preço da mão-de-obra, da energia elétrica e das matérias-primas, muitas indústrias de origem europeia e norte-americana instalaram-se no continente, onde produzem a custo reduzidos artigos cuja exportação lhes possibilita altas margens de lucro. 
As indústrias têxteis e alimentares, voltadas para o mercado interno, encontram-se em todos os países do continente, enquanto na África do Sul, no Egito e na República Democrática do Congo estão instaladas as principais indústrias de base (siderúrgicas, metalúrgicas, usinas hidrelétricas etc.). Essa circunstância justifica o fato de a África do Sul e o Egito serem os países mais industrializados do continente. 
O sistema de transportes, bastante precário, constitui um entrave ao desenvolvimento industrial. Implantado pelos colonizadores, tinha como principal finalidade possibilitar o escoamento de matérias-primas e gêneros agrícolas para os portos marítimos, de onde os produtos seguiam paras metrópoles. Por isso, hoje a África ressente-se da falta de uma rede rodoviária e ferroviária que interligue eficazmente suas regiões.




Indústria na Índia


Na agricultura, as principais produções são o arroz, a cana-de-açúcar, o amendoim, a sumaúma, a colza, a mostarda, o grão-de-bico, o sorgo, o milho, a batata, o coco, a banana e o chá. A maior parte destes produtos é destinada ao consumo interno e alguns, como o chá e o açúcar, destinam-se à exportação. A indústria extractiva, quase toda controlada pelo Governo, inclui o ferro, a bauxite, o manganésio, a cromite, o zinco, o cobre, o chumbo, o ouro e os diamantes. Os recursos energéticos englobam o carvão e poucas reservas de petróleo e de gás natural. As manufaturas incluem as indústrias pesadas e as de alta tecnologia como o cimento, o aço, o açúcar refinado, o papel e o cartão, a soda, os produtos de juta, o alumínio, os fios de nylon e de poliéster, os tecidos de algodão, as bicicletas, as motocicletas, os automóveis, os autocarros e os camiões, os produtos farmacêuticos, os artigos informáticos e jóias de ouro. No conjunto, a indústria de materiais de transporte encontra-se em 1.º lugar, seguida da indústria química. Os principais parceiros comerciais da Índia são os EUA, o Japão, o Reino Unido e a Alemanha. Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 1,1.







Roger e Eu

O documentário retrata com ironia a situação da cidade de Flint,onde antes de tudo a cidade era agradecida por ter a general Motors e que depois de voltar para cidade percebeu que a empresa havia mudado e mandado muitas pessoas embora,com o desemprego quase que total as pessoas ficaram muito insatisfeitas com a GM,com isso Michael Moore vai ate um clube para tentar falar com o presidente da general Motors  e tentar convencer o presidente da GM a visitar a cidade de Flint e ver o caos da sociedade,mais seu acesso ate o local onde se encontrava o presidente era restrito,durante todo o documentário ele nunca conseguiu falar com o presidente,isso foi mais um motivo para Moore fazer mais criticas.O documentário é feito o tempo todo com criticas em forma de humor assim,não sabemos se rimos do ridículo que é o fato das coisas terem chegado a um ponto onde tiveram que conviver com aquela situação. No fim do dia, Moore pode não ter conseguido fazer com que Roger Smith assistisse pessoalmente ao estado das coisas em Flint, nem ter feito com que os desempregados da sua cidade recuperassem os seus empregos. Mas conseguiu dar-lhes voz e fazer com que os espectadores do resto do mundo conhecessem e refletissem sobre a sua situação.


Tigres Asiáticos

Na década de 1970, quatro países da Ásia (Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan) apresentaram um acelerado processo de industrialização. Em razão da agressividade administrativa e da localização dos países, eles ficaram conhecidos mundialmente como Tigres Asiáticos. O modelo industrial desses países é caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação), ou seja, as indústrias transnacionais que se estabeleceram nesses países e as empresas locais implantaram um parque industrial destinado principalmente ao mercado exterior. Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan utilizaram métodos diferentes para o desenvolvimento econômico, no entanto, essas nações apresentaram aspectos comuns, como forte apoio do governo, proporcionando infraestrutura necessária (transporte, comunicações e energia), financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e em qualificação profissional. Além disso, esses países (exceto Coreia do Sul) adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado.




Novos Tigres Asiáticos

Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas dos Estados Unidos, do Japão e de outros países desenvolvidos. Nesses novos Tigres foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos, brinquedos e produtos eletrônicos. Nesses países há mão de obra menos qualificada que a encontrada nos quatro Tigres originais, porém, muito mais barata. Milhares de pequenas empresas produzem mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo.


Nomes:

Estefane - 05
Iago - 07
Igor - 08
Sabrina - 19
Yan - 24

terça-feira, 7 de maio de 2013

Segunda Revolução Industrial, Principais Centros Industriais dos E.U.A. e da Europa, A Industria no Japão, Instalação de Indústrias no Brasil.


Segunda Revolução Industrial



No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a necessidade crescente por novas tecnologias se tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. 
Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades. 
Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
A Segunda Revolução Industrial caracterizou-se por transformações quantitativas e qualitativas. A indústria inglesa mantinha, em grande parte, os equipamentos e maquinários tradicionais.
Já os novos países que se industrializavam na Europa e em outras regiões do mundo incorporavam as tecnologias que surgiam e instalavam suas indústrias em aliança com as novas 
infraestruturas de transporte e energia, tornando-se nesse sentido, mais competitivos.


Thiago Henrique Moris  n° 22
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Os Principais Centros Industriais dos E.U.A.


O processo de industrialização dos Estados Unidos provocou a princípio uma concentração industrial na região nordeste do país, porém desde meados do séc. XX vem ocorrendo uma desconcentração espacial da indústria nos EUA, embora a região nordeste ainda seja uma das mais industrializadas. Na região centro-norte da costa leste formou-se a mais extraordinária megalópole ( cidade principal ou capital de um determinado ,cidade que exerce influência sobre as demais cidades da região metropolitana )do país e do mundo, que se estende de Boston a Washington, ao longo de seiscentos quilômetros da costa atlântica, onde se localizam as grandes metrópoles de Nova York, Filadélfia, Detroit, Chicago e Baltimore, sendo os principais centros industriais dos Estados Unidos. 


Áreas industriais dos Estados Unidos.






Fontes:

Ana Carolina Lopes de Almeida Santos   nº02
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Os Principais Centros Industriais da Europa


A Europa foi o berço das indústrias, porém os grandes centros industriais se encontram em maioria na Europa Ocidental. Dentre os países mais industrializados podemos destacar:

-A Alemanha que é um dos países mais industrializados do mundo, onde seu maior centro de produção industrial se encontra na bacia do Rio Reno, Vale do Ruhr( uma vez que se beneficia pelo transporte fluvial e grande reserva de carvão) na produção de aço, farmacêutica, petroquímica e de Automóveis;

-O Reino Unido e a França onde encontramos uma das áreas industriais mais desenvolvidas do mundo, pois é muito abundante a produção de recursos energéticos, indispensável para tocar a industrialização, com o ferro e a bauxita, além das dezenas de hidrelétricas nos rios que descem dos Pirineus, alimentam as áreas industriais de Lyon, Paris , Marselha, Londres, Manchester, Leeds e Liverpool. Porém o Reino Unido tem passado por algumas crises que tem afetado sua produção; Veja mais em http://economia.ig.com.br/criseeconomica/2013-05-09/producao-industrial-do-reino-unido-sobe-07-em-marco.html

- A Itália, que tem passado por algumas mudanças, pois antes somente o norte era industrializado nas regiões do vale do Rio Pó, graças aos grandes recursos internacionais, e incentivos governamentais, pode-se destacar as áreas de Milão, Turin e Gênova. Agora o sul (antes apenas rural) também tem recebido incentivos e investimentos para colaborar com sua industrialização;

-Países Nórdicos (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia), os quais contam com recursos naturais e fontes de energia hidrelétrica, possuem indústrias siderúrgicas e mecânicas.
- A Rússia Europeia, principalmente nos arredores de Moscou e São Petersburgo, um importante polo industrial siderúrgico, mecânico pesado e químico. 




                                      

Com a crise na Europa, as empresas estão investindo em pesquisas de novas tecnologias para tentar se reerguer, um exemplo disso, é o investimentos na indústria móvel (smartfones e redes), onde se pode ler mais em 



Fontes:


Rafael Michael Ribeiro nº17


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A Indústria no Japão

O Japão tem uma das mais desenvolvidas e prósperas economias do mundo, em grande parte graças ao desempenho do país ao nível da produção industrial e do sector financeiro, fazendo com que o PIB japonês seja o segundo maior do mundo.A indústria japonesa é responsável por 40% do PIB, empregando 34% da população.O Japão prosperou muito após a Segunda Guerra Mundial, pois teve uma ajuda dos Estados Unidos.O Japão investiu muito inicialmente em indústrias têxteis, depois em indústrias de base e logo após nas primeiras metalúrgicas, logo investiram em indústrias de bens de consumo, no qual teve um grande avanço tecnológico no Japão, porém o Japão depende de muita matéria prima internacional, pois em seu território não há muita da mesma.O Japão é líder mundial na robótica, porém como o mercado é muito limitado, foi feita a utilização da mesma em outras indústrias, fazendo com que aumentasse a importância do mesmo e de mercado competitivo.


Marcos Hideki Inoue nº14


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Instalação de Indústrias no Brasil


Desde o início as atividades industriais começaram a surgir, traduzidas em diversas pequenas empresas produtoras de materiais de construção. Essas primeiras indústrias apresentavam três características principais: sua produção era voltada para o mercado local; utilizavam matérias primas provenientes do setor primário, e, possuíam um baixo grau de mecanização, estando portanto mais próximas da manufatura do que propriamente da indústria que conhecemos hoje. Assim, surgiram grandes estabelecimentos que fabricavam uma ampla gama de produtos, que iam da cerâmica às bebidas e cartões postais, do processamento de fumos à fabricação de balas e bombons. Típicas representantes dessa fase foram as empresas Lunardi & Machado, o Estabelecimento Industrial Mineiro, de Paulo Simoni , e o Empório Industrial, de Antônio Teixeira Rodrigues, Conde de Santa Marinha.

Para atender à demanda da população que chegava, atraída pelo gigantesco empreendimento e pelas possibilidades econômicas da nova Capital, proliferaram os pequenos empreendimentos industriais voltados para o consumo popular. Eram pequenas fábricas de carroças, artigos de vestuário, padarias, cerâmicas, fábricas de arreios, curtumes, tipografias, caldeirarias, funilarias, cervejarias, enfim, tudo que suprisse as necessidades da crescente população. O mercado consumidor era promissor: as centenas de funcionários públicos e suas famílias, com nível salarial relativamente alto, garantidos pelo erário público.
PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
Mecânica de Minas
Na medida que a cidade se estruturava e os meios de transporte e comunicações tornavam possível o intercâmbio entre Belo Horizonte e as demais regiões do Estado e do País, o setor industrial foi se desenvolvendo, baseado principalmente no pequeno capital duramente amealhado pelos imigrantes - italianos, portugueses, espanhóis e de outras nacionalidades (em menor escala ) - e nos incentivos oferecidos pela Prefeitura. Os Prefeitos Municipais cuidaram de incentivar o estabelecimento de indústrias para fortalecer a economia da cidade e concretizar o objetivo do governo mineiro de transformar a nova Capital no centro dinâmico da economia estadual.
Já em 1902, o Prefeito Bernardo Monteiro baixou o Decreto n.º 1.516, "regulando a concessão de terrenos a indústrias, associações e a venda a particulares". Na apresentação do Decreto ao Conselho Consultivo, o Prefeito, numa inspiração profética, augura um próspero futuro industrial para Belo Horizonte:
"A necessidade de desenvolver indústrias incipientes e de criar novas, impõe-se ao espírito dos que desejam o engrandecimento da Capital, e assim obedecem ao pensamento do legislador, que decretou a sua edificação, desejoso de abrir um novo centro de trabalho, onde o comércio e a indústria encontrassem campo vasto para se auxiliarem numa reciprocidade de favores, que oferecesse garantias eficazes de futuro certo e seguro.
PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
A Industrial de Garcia de Paiva e Pinto
Além do concurso permanente que nela mora - o funcionalismo público - para o seu aformoseamento e valorização, entendi de meu dever atrair o capital estrangeiro, para isso fazendo concessões, que surtindo o desejado efeito, me permitem anunciar o próximo estabelecimento de uma importante fábrica, o início portanto de um novo período de esforços e engrandecimento da cidade, que com verdadeiro prazer, verifico todos os dias.
Embora não seja a Capital um núcleo bastante populoso, a sua situação em relação a diversas zonas do Estado, já consideráveis mercados de consumo, legitima a possibilidade de ser ela um centro industrial."
PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
Serraria Souza Pinto
PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
Companhia Industrial Belo Horizonte

Marcella Fernanda, nº13
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