quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A agricultura nos Estados Unidos, Japão, África, Brasil e União Europeia

A agricultura nos Estados Unidos

Os Estados Unidos têm o maior índice de produtividade agrícola do mundo. As suas fazendas produzem grande quantidade de produtos vegetais sendo suficiente para o país e o excesso é exportado. A maior parte da produção norte-americana está concentrada na Flórida e este país é o maior produtor de milho, soja, amendoim, trigo e algodão.


        O uso de técnicas modernas de cultivo e de maquinário agrícola cada vez mais avançados contribui para que o país alcançasse a posição de maior potência agropecuária do planeta. Os estadunidenses tem atuação em vários países, por meio de empresas que produzem, distribuem e comercializam alimentos, sementes e outros insumos agrícolas.
          Algo marcante é a existência de áreas agrícolas especializadas, os belts, onde ocorre a predominância de um determinado produto adaptado às condições de clima e solo de mercado, onde existe um elevado grau de mecanização em todas as etapas do processo, desde o cultivo até o final do produto.
         O lado negativo de ter técnicas avançadas é que os fazendeiros que não possuem fundos suficientes para arcar com as despesas, não conseguem vender suas mercadorias por serem mais caras do que produtos produzidos através do uso de equipamentos modernos.

Por: Julio Norio Yasawa Nº11
_______________________________________________________

A agricultura no Japão


        O Japão é um país bem desenvolvido industrialmente, porem possui um problema quanto sua economia que é a agricultura.
             Seu território sendo formado por conjuntos montanhosos não contribui para o desenvolvimento de agricultura, por isso é necessária a intervenção da tecnologia na produção agrícola, assim com as máquinas no lugar do homem, apenas 7% da População Economicamente Ativa (PEA) do país está empregada nesse campo.
            O arroz é o único item agrícola que supre a demanda interna, mas também cultivam beterraba, hortaliças, legumes e frutas, porém a produção desses é insuficiente para o mercado interno, assim todos os alimentos no Japão possuem um preço elevado, até mesmo o arroz. Para produzirem alguns produtos o país investe em estufas, viveiros subterrâneos, onde utiliza-se uma luz artificial para que as plantas cresçam, é desse modo que a melancia quadrada é produzida.
           A política econômica do Japão defende seu mercado de produtos importados. A renda obtida com os impostos da importação é convertida em subsídio para os agricultores. Apenas 40% das despesas de produção são pagas pelo agricultor, os restantes são de empréstimos e ajuda do Estado.




Fontes: 

Por: Ana Carolina Lopes N° 02
_______________________________________________________

A agricultura no continente africano


              Atualmente, no continente africano, a maior arte da população está localizada no campo, tendo como meio de trabalho, a agricultura. A maioria desses trabalhadores é temporária e assalariada, porém, geralmente são pessoas de baixa renda e sem proteções trabalhistas.
              Nesse continente, grande parte do solo é infértil. O que contribui para isso é a escassez de água, e em regiões de clima árido e semiárido, a pouca ocorrência de chuvas obriga os produtores a praticarem a agricultura em regiões próximas a Oasis e margens de rios. Ainda assim, na região oriental da África é possível encontrar solos de terra roxa.


             A população mais pobre pratica a agricultura de subsistência para consumo próprio. É praticada a policultura, cultivando-se banana, feijão, inhame, sorgo e pimenta. As técnicas utilizadas são antigas e causam danos ao meio ambiente, por causa da derrubada da vegetação e das queimadas feitas para limpar os terrenos. Essas técnicas causam desertificação, baixa fertilidade e erosão do solo.


             A agricultura comercial é realizada na forma de plantation, que pratica a monocultura principalmente para exportação. Esse tipo de agricultura deveria ser realizada para o comércio interno além da exportação, porém visa mais a produção para o mercado externo. A agricultura comercial utiliza as melhores terras no continente a africano, e utiliza técnicas mais modernas, como adubação, irrigação, drenagem e mecanização, porém, a população empregada na mão de obra não é bem paga e não pode, na maioria das vezes, adquirir o produto. Por causa disso, grande parte da população vive em extrema pobreza. Os principais alimentos cultivados nesse tipo de agricultura são o café o cacau, o chá, a cana de açúcar, o amendoim, os seringais e o algodão.

Fontes:

Por: Roberta F. da Silva N° 18
_______________________________________________________

A agricultura no Brasil


A agricultura no Brasil é, historicamente, uma das principais bases da economia do país, desde os primórdios da colonização.
O Brasil primeiramente produziu cana-de-açúcar, seguindo para o café e tornando-se uma das maiores exportadoras do mundo em várias espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros.
Durante a história da agricultura brasileira, merecem ser mencionados produtos como o café, que por muito tempo se manteve concentrado do Paraná a São Paulo, produzindo pelo regime de parceria. Atualmente, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os líderes da produção no País. Já a Bahia e Rondônia surgiram como novas áreas de produção, com agricultores geralmente vindos do Paraná.
A soja, cultura tipicamente de exportação, está se voltando cada vez mais para o mercado interno, atendendo o crescente consumo de margarinas e óleos na alimentação brasileira. Sua produção tem sido expandida principalmente nas áreas do cerrado, como nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Bahia.
Também deve ser mencionada a cana-de-açúcar, que apesar de ser cultivada no Brasil desde o século XVI, sua produção foi muito estimulada, a partir de 1975, com a criação do Proálcool. O estado de São Paulo detém mais da metade da produção nacional, mas também há produção em Goiás, no Paraná, no Rio de Janeiro e em estados nordestinos.
Para a laranja, o Brasil é um grande exportador de suco concentrado, principalmente para os EUA. O principal produtor está no estado de São Paulo, mas o Paraná e Minas Gerais estão se convertendo em novas e importantes áreas de produção.
Outros produtos de destaque são: o arroz, que tem o Rio Grande do Sul como o maior produtor nacional de arroz irrigado; o trigo, apesar de ser insuficiente para o mercado interno.
A agricultura brasileira apresenta problemas e desafios, que vão da reforma agrária às queimadas.
O país deve se tornar o maior destaque na agricultura. Enquanto os EUA já exploram toda a sua área agricultável, o Brasil ainda dispõe de cerca de cento e seis milhões de hectares de área fértil a expandir – um território maior do que a área da França e Espanha somadas -.


Por: João Caetano N° 23
_______________________________________________________

A agricultura na União Europeia

Nos solos mais secos, não é propícia a agricultura

A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com grande aproveitamento de seus solos, mas que não propicia o cultivo de diversos produtos. Sua principal área produtora é a região de solos negros da Ucrânia.
O cultivo de cereais é predominante, e o mais importante é o trigo mas há diversos produtos que são produzidos como o centeio que substitui o trigo nas regiões frias para  a fabricação do pão, a Aveia que é utilizada na alimentação do gado e é chamada geralmente de forrageira, a cevada que é a matéria prima para a fabricação da cerveja, a batata que é muito importante, a oliveira na fabricação de vinhos e azeite e também a videira que é utilizada para a fabricação de vinhos.
A Política Agricultura Comum (PAC) da União Européia foi criada em 1962. É um mecanismo de proteção agrícola por meio de taxação dos produtos importados, subvenção a produção comunitária e subsídios. É uma importante política que em 2011 abrangia 44% do orçamento comunitário dedicado a agricultura. O apoio irrestrito a agricultura levou a U.E. a autossulficiencia gerando muitos excedentes aumentando a capacidade de exportação agrícola desse conjunto de países.
Os objetivos da PAC são:
- Aumentar a produtividade agrícola;
- Bom nível de vida da população agrícola;
- Estabilizar os mercados;
- Garantir os fornecimentos regulares;
- Garantir preços razoáveis no abastecimento ao consumidor.

Por: Marcos Hideki N°14


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Milagre Econômico Brasileiro; Adam Smith; Privatizações do Governo FHC; Neoliberalismo; Industrialização no Sudeste...



MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO

Entre os anos de 1969 e 1973, o Governo Militar fez com que o crescimento econômico do Brasil alcançasse níveis excepcionais. Com investimentos em infraestrutura e implantação de transnacionais, ambos financiados por empréstimos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país crescia 10% ao ano ou mais. No setor da construção civil, o crescimento chegava a 15%. Na indústria, 18%. As vendas de livros triplicou, A mortalidade infantil caiu de 131 para 113 mortes a cada 1000 nascimentos, e as vendas de geladeiras disparou.

Forças Armadas 


Porém, analisando estes dados separadamente, pode parecer que foi algo bom para o Brasil, porém, quando a alegria acabou e a crise do petróleo arrasou a economia o milagre deixou para o país vários problemas e o maior deles foi a dívida internacional, em seis anos ela quadriplicou, de US$ 3,7 bilhões em 1968, passou a US$ 12,5 bilhões em 1973.
As "conquistas" do milagre não resistiram à crise econômica dos anos seguintes. O crédito farto secado. O alto preço do barril de petróleo fez a balança comercial brasileira entrar no negativo. A inflação disparou, chegando perto dos 100% ao ano no final dos anos 70. Resultado: remarcação desenfreada de preços, estagnação, desemprego, pobres mais pobres, ricos mais ricos. Além de duas décadas de pacotes econômicos fracassados - até que o Plano Real começasse a estabilizar a economia, a partir de 1994.
Pode-se considerar este período bom ou ruim, depende dos dados que se analisa.

 A favor temos que:
 
  •  Entre 1970 e 1980, fase final da ditadura militar, o Índice de Desenvolvimento  Humano (IDH) aumentou de 0,462 para 0,685 - numa escala que vai de 0 a 1.
  •  A expectativa de vida da população brasileira aumentou 9 anos nessa mesma                  década - o maior crescimento já registrado na história do País. 
  •   De 1968 a 1973, houve um aumento de 138% no número de casas com televisão e             de 75% no de lares equipados com fogão a gás ou elétrico. 
  •   Nesse mesmo período, cresceu em mais de 150% o total de domicílios com                        saneamento básico e 39% o de casas com pelo menos um automóvel. 

E contra podemos ver:
  •    A concentração de renda disparou durante o milagre. No índice de Gini, que vai                de 0 a 1, ela saltou de 0,50 em 1960 para 0,62 em 1977 - o pior nível da história.
  •   O valor real do salário mínimo despencou. No final dos anos 70, eram necessárias          153 horas de trabalho para ganhá-lo, contra 65 horas em 1959.
  •  A fuga de trabalhadores do campo deu início ao processo de favelização das                    grandes  cidades. Em 1957, São Paulo tinha 141 favelas. Em 1973, eram 525.

      
  •     Em apenas 6 anos, a dívida externa do Brasil simplesmente quadruplicou                        passando de US$ 3,7 bilhões em 1968 para US$ 12,5 bilhões em 1973.
  •    Com a crise do petróleo de 1974 e o fim do milagre, a inflação saiu do controle.                No final dos anos 70, ela já beirava os 100% ao ano.  


Rafael Michael Ribeiro nº17

_________________________________________



ADAM SMITH




Adam Smith

Adam Smith foi o pai da economia moderna e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Procurou demonstrar que a riqueza das nações resulta do trabalho dos indivíduos que, seguindo os seus interesses particulares, promoviam a ordem e o progresso da nação. Além de ensinar que a produção nacional podia crescer através da divisão do trabalho, capazes de aumentar a produtividade e fazer baixar o preço das mercadorias.

Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo da produção.

Foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só a queda do preço das mercadorias, mas também a constante inovação tecnológica, barateando a produção e vender os competidores. Uma citação dele era que quando um produtor/industrial, querendo avançar e lucrar mais acaba melhorando o bem-estar da sociedade.

Em “A teoria dos sentimentos morais”, uma de suas principais obras, Smith postula que os indivíduos buscam a aprovação através do “observador imparcial” que é um resultado de um desejo natural entre os indivíduos, mais respectivamente ao agente da ação, acerca de se posicionar de um ponto de vista imparcial, para bem julgar, relações simpatizantes mútuas que se fazem nas relações sociais.

Já em “Riqueza das Nações”, popularizou-se o uso da expressão “mão invisível” do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim, atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando à situação ótima ou de máxima eficiência.


Gabriela Alexandra de Araujo nº25


______________________________________

PRIVATIZAÇÕES DO GOVERNO FHC

   Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da Republica a governar por dois mandatos consecutivos
   Adotando algumas recomendações do FMI (Fundo Monet\'e1rio Internacional), deixou claro seu propósito de implementar um amplo programa de privatizações.
   O processo de privatizações das indústrias de base e dos setores extrativista mineral, de distribuição de energia e telefonia, entre outros , esse foi um fato econômico marcante na década de 1990.
   As privatizações são definidas pelos neoliberais, para os quais a participação do Estado  nas atividades produtivas e na estrutura econômica é prejudicial ao desenvolvimento. Os neoliberais argumentavam que as empresas estatais não eram prósperas, e a venda dessas empresas diminuiria os gastos do governo, traria receita para ser aplicada, por exemplo, na diminuição da dívida pública interna.
   Antes da privatização, as empresas estatais que não se mostravam rentáveis foram saneadas financeiramente. A partir de 2003, a privatização pautada na venda de estatais perdeu fôlego. Para realizar investimentos na construção de grandes obras de infraestrutura, o governo passou a utilizar o sistema das (PPPs) Parceiras Público-Privadas, nas quais o Estado conta com a participação do capital privado.
   A política econômica do Plano Real, valorização da moeda em relação ao dólar, para baratear os importados que competiriam com os produtos nacionais, e juros altos para manter o credito caro e segurar os preços internos.

Fernando Henrique Cardoso

Primeiro Mandato

   Continuado no governo FHC, o processo de privatização ocorreu em vários setores da economia. A Companhia Vale do Rio Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, a Telebrás,
monopólio estatal de telecomunicações e a Eletropaulo. Fernando Henrique enfrentou várias críticas feitas pela sociedade, principalmente de partidos de oposição.
   Surgiram muitas denúncias relacionadas ás privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar fundos para promover as reformas necessárias no plano político.

Segundo Mandato

   Limitado na estabilidade econômica e controle da inflação, Fernando Henrique conseguiu se reeleger, em 1998. Disputou a eleição e venceu novamente no primeiro turno.
   Seu segundo mandato começou quando o país estava no meio de uma crise, havia uma recessão econômica e alto índice de desemprego.
 

            Thiago Henrique Moris nº 22
________________________________

NEOLIBERALISMO


Neoliberalismo é um sistema econômico que prega uma intervenção mínima do estado na economia, deixando o mercado se auto regular com total liberdade.A concepção neoliberal foi formulada pela primeira vez em 1947 por Friedrich August von Hayek. Ela partia do princípio de que o mercado deveria servir como base para organização da sociedade. A mínima intervenção do estado na economia, privatizações de empresas estatais, redução de investimentos na área social, posição contrária aos impostos e tributos excessivos e ênfase na globalização são uma das principais características deste sistema.

Margaret Thatcher
O neoliberalismo começou a ser adotado nos países industrializados em 1979 na Inglaterra por Margaret Thatcher, em 1980 nos EUA por Ronald Reagan. No Brasil esse sistema foi implantado por Fernando Henrique Cardoso nos seus dois mandatos consecutivos, mas o dinheiro que foi conseguido com as privatizações foi na sua maioria utilizado para manter a cotação do Real, moeda ao nível do dólar, e originou falências e desemprego. O neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem, mas só beneficia grandes potências econômicas, pois países subdesenvolvidos ou não desenvolvidos sofrem com a elevação dos índices de desemprego, pobreza, baixos salários e aumento das diferenças sociais.


Jean Lucas Mendes Pereira nº09 

____________________________________

Industrialização no Sudeste

Na região Sudeste é onde se concentra as maiores indústrias do Brasil.
Essa industrialização ocorreu a partir do século XX, após a queda do café. Com o café começou a idéia das industrias pelo fato de grandes exportações. Os principais produtores foi São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O vínculo dos capitais de café com as indústrias foi pelos motivos de:
·         Grande quantidade de trabalhadores da produção do café foi atraída para trabalhar nas indústrias.

·         Rede de transportes,usadas para transportar a produção de café. Com as indústrias o mesmo trajeto serviu para transportar matéria prima e mercadorias.
·         O grande número de mão-de-obra presente no Brasil, eles já tinham experiências industriais, pois a maioria era de origem européia.

As primeiras indústrias na região Sudeste foi a CSN( Campanha Siderúrgica Nacional), Vale do Rio Doce e a Petrobras.

Como já dito antes, o transporte favoreceu o crescimento indústrial, construindo rodovias e substituindo pelas ferrovias. Na época foi algo revolucionário para transportar matéria prima, mas hoje vemos que não foi.

A região Sudeste possui uma hierarquia econômica, sendo os Estados com base de números de indústrias presentes são: 1º São Paulo, 2º Rio de Janeiro e 3º Belo Horizonte.

São Paulo Antigamente

Belo Horizonte Antigamente

Rio de Janeiro Antigamente

Luan Mascarenhas nº12

Iago (7), Igor (8), Sabrina (19), Yan (24) e Tainara (26).

Reforma Agrária no Brasil - Iago

Podemos definir reforma agrária como um sistema em que ocorre a divisão de terras, ou seja, propriedades particulares são compradas pelo governo a fim de lotear e distribuir para famílias que não possuem terras para plantar. Dentro desse sistema, as famílias que recebem os lotes, ganham também condições para desenvolver o cultivo: sementes, implantação de irrigação e eletrificação, financiamentos, infra-estrutura, assistência social e consultoria tudo isso oferecido pelo governo.
A principal tentativa da reforma agrária foi distribuir terras na Amazônia para atrair agricultores de outras regiões do Brasil, principalmente do Sul e Nordeste, como plano de colonizar e ocupar partes da Amazônia. Mas isso não possível pois os terrenos não era suficientes para o plantio. O governo não cumpriu com as propostas de infra-estrutura.
A luta por esse reforma ganhou impulso nos séculos XIX e XX aonde se envolveram índios, grileiros, pequenos proprietários, grandes fazendeiros e até empresas varadas. Mas o principal grupo que influenciou na causa da reforma foi o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), fundado em 1984.


Diversidade cultural - Igor

Nos primórdios da história  da sociedade humana, o indivíduo o identifica basicamente com o clã e a aldeia em que vivia. As chances de  conhecer sabores e características diferentes  eram reduzidas, dada a pouca frequência de contato entre os grupos. Esse relativo isolamento levou cada grupo a criar mecanismos próprios de sobrevivência de comunidade. Isso fez com que os diversos grupos desenvolvem crenças, costumes, formas de comunicação, idiomas, manifestações artísticas, culinária e métodos e equipamentos de produção diferentes, originando, assim, distintas culturas.

 Choque entre culturas e etnocentrismo

Do encontro de um cultura outra decorre de modo geral, a avaliação recíproca, ou reza, o julgamento do valor da cultura do "outro". Normalmente o julgamento é feito a partir da cultura do "eu". Assim, a análise da outra cultura tendo a considerar a uma própria como a ideal e a mais avançada. Passa-se então a desprezar os valores, o conhecimento, a arte, a crença, as formas de comunicação, as técnicas, enfim, a cultura do "outro". Essa atitude leva a virão etnocentria, ou seja, o julgamento do "outro" com base em valores e modelo de vida próprios, do "eu".

Relativismo cultural

No início do século XX, com opções antropológicas contrapuseram-se à questão da superioridade ou inferioridade dos povos.


Agroindústrias - Sabrina

É o sistema que submete a produção agrícolas as necessidades da industria e das cidades. Neste sistema o agricultor possui dupla dependência em relação a industria de um lado necessita das tecnologias produzida pela industria, como: adubos, maquinas , defensivos agrícolas, vacinas, entre outros. Por outro lado, necessita das industrias para o beneficiamento e distribuição.

Agronegócio 

É o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por 
exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos. E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.


Sistema de Platation no Período Colonial - Sâmi

Na descoberta do continente americano, muitos buscavam metais preciosos, mas o que dificultava eram as suas localizações, assim os exploradores eram obrigados a serem pacientes. Nesse período que não encontravam nada procuraram retirar o possível da terra, pois o ambiente tinha clima bom e terra fértil, deste modo a produção teria um aumento significante.
Após a instalação no continente americano, foi implantado o sistema de plantation, que tinha como principal objetivo abastecer a metrópole. O sistema consistia em extrair o máximo do local e depois levado para metrópole fazendo o abastecimento ou sendo comercializado no mercado europeu.
O Plantation foi um sistema originado do pacto colonial, onde a colônia tinha baseado em latifúndios monocultores com produção exagerada para metrópole. No fim a metrópole recebia grande parte da produção (somente os melhores produtos) e a colônia ficava com as piores partes e não podia comercializar com outros países.
No período colonial ficou marcado pelas altas explorações. A colônia utilizava escravos (como o Brasil) ou nativos da região (grande parte da América Latina) para execução do trabalho. O Brasil inicialmente produzia cana-de-açúcar, depois vieram algodão e o café, a maior parte da produção foi feita nos latifúndios.
Com o passar do tempo o plantation foi mantido por longos anos até mesmo após a abolição da escravidão, hoje pode ser encontrado em latifúndios que ficam distantes das grandes cidades (onde o risco de fiscalizações é menor) onde trabalho escravo ainda predomina em alguns casos.
Por muitos esse sistema ficou marcado por 4 características grandes latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação para metrópole. No contexto histórico, o plantation marcou as colônias como peça de exploração contrapondo a ideia da colônia de povoamento.



A Questão Étnica no Brasil: Povos indígenas e afrodescendentes - Yan


O Brasil é formado por um mosaico étnico, que se ampliou com o processo de colonização no século XVI. Entre os séculos XVI e XIX os portugueses trouxeram os afrodescendentes para vir trabalhar aqui, além de em consequência disso vieram imigrantes europeus diversos ( italianos, espanhóis, alemães, poloneses ) e asiáticos ( árabes, japoneses, chineses), que se misturaram com o índios, trazendo a grande diversidade de raças existentes atualmente.


A Situação dos povos indígenas


Dos indígenas que escaparam da escravidão - milhares resistiram ao trabalho imposto pelos portugueses -, muitos foram exterminados durante o processo de colonização e, posteriormente, em conflitos com fazendeiros, garimpeiros e outros grupos econômicos que invadiam suas terras. Além das mortes em conflitos, grupos inteiros de indígenas foram aniquilados ao contraírem as doenças trazidas pelos colonizadores, como gripo, catapora e sarampo. Outros grupos tiveram sua cultura descaracterizada pelos processos de aculturação.
O universo indígena brasileiro é bastante diferenciado Algumas nações indígenas mantêm a sua identidade e as suas tradições, apesar de terem um grau de contato com o restante da sociedade. Há também nações que só falam português e adquiriram hábitos da civilização.


Terras indígenas


A fundação nacional do Índio (Funai) reconhece 556 terras indígenas no Brasil, das quais cerca de 70% estão localizadas na Amazônia.
A constituição brasileira de 1988 reconheceu os direitos dos povos indígenas como primeiros habitantes de suas terras e estabeleceu que elas fossem demarcadas até 1995. Decorrida a primeira década do século XXI, esse processo encontra-se ainda em andamento, muitas vezes envolvendo grandes conflitos.
Foi o caso da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, situada no Estado de Roraima, em 2009. A área era alvo de disputa entre cinco etnias indígenas (Maceuxi, Wapixma, Ingarikó, Taurepang e Nantamona) e ocupação não indígenas. Estes últimos dedicavam-se a atividade agrícolas, principalmente a produção de arroz.
A terras indígenas são frequentemente invadidas pelas grandes empresas madeiras, por garimpeiros e agropecuaristas, entre outros grupos. Essas atividades, mesmo quando praticadas próximos as terras indígenas, comprometem o meio ambiente e constituem uma ameaça à subsistência desses povos.


Parque Nacional do Xingu


O Parque Indígena do Xingu (antigo Parque Nacional Indígena do Xingu) foi criado em 1961 pelo então presidente brasileiro Jânio Quadros, tendo sido a primeira terra indígena homologada pelo governo federal. Seus principais idealizadores foram os irmãos Villas Bôas, mas quem redigiu o projeto foi o antropólogo e então funcionário do Serviço de Proteção ao Índio, Darcy Ribeiro.
A área do parque, que conta com mais de 27 000 quilômetros quadrados (aproximadamente 2 800 000 hectares, incluindo as terras indígenas Batovi e Wawi), está situado ao norte do estado de Mato Grosso, numa zona de transição florística entre o Planalto Central e a Floresta Amazônica. A região, toda ela plana, onde predominam as matas altas entremeadas de cerrados e campos, é cortada pelos formadores do Rio Xingu, e pelos seus primeiros afluentes da direita e da esquerda.
Atualmente, vivem, na área do Xingu, aproximadamente, 5 500 idiotas de quatorze etnias diferentes pertencentes aos quatro grandes troncos linguísticos indígenas do Brasil:caribe, aruaque, tupi e macro-jê. Centros de estudo, inclusive a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, consideram essa área como sendo o mais belo mosaico linguístico puro do país.
Criado o Parque Nacional do Xingu, posteriormente denominado Parque Indígena do Xingu, em 1961, Orlando Villas-Bôas foi nomeado seu administrador-geral. No exercício dessa função, pôde melhorar a assistência aos índios, garantir a preservação da fauna e da flora da região e reaparelhar os postos de assistência. Ainda como administrador do parque, Orlando Villas-Bôas favoreceu a realização de estudos
de etnologia, etnografia e linguística a pesquisadores não apenas nacionais como de universidades estrangeiras.


Concentração Fundiária no Brasil - Tainara

Nos últimos tempos houveram muitas modernizações na parte agrária,o que ajudou para agravar a concentração de terras,pois deslocou a população do campo para as cidades,em busca de emprego ou para outras partes do Brasil atrás de terras para recomeçar uma nova vida. As duas opções serviram para problemas sociais no Brasil,que convive com milhões de trabalhadores sem terra numa situação em que 40% da área das grandes propriedades agropecuárias não são aproveitadas para o cultivo,para criação de animais ou qualquer outra atividade econômica. As terras brasileiras são controladas por uma elite de grandes empresas,a concentração de terras no país,teve inicio com a ocupação colonial e ficou até hoje.

O MST

O MST é um movimento dos trabalhadores sem terra,que é formado por boias-frias,ex operários de usinas,ex operários de construção de hidrelétricas,trabalhadores de construção civil e etc.Começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação,com três objetivos principais: Lutar pela terra,lutar por Reforma Agrária,lutar por uma sociedade mais justa e fraterna.Estes objetivos estão manifestos nos documentos que orientam a ação política do MST, definidos em nosso Congresso Nacionais e no Programa de Reforma Agrária. Os assentamentos realizados foram insuficientes para atender a imensa demanda de trabalhadores rurais sem terra,então fizeram muitas manifestações e foram com elas que o MST conseguiu assentamentos e um numero maior de terras distribuídas,mas eles ainda querem mais.


Ana Beatriz, Bruna, Gabriela, Jéssica, Matheus e Marcella
3ºC

        A Consolidação das Leis Trabalhistas e suas consequências
Bruna F. 

Provavelmente você já ouviu falar sobre a CLT, mas talvez não saiba com certeza o que é, quando surgiu e como afeta a vida dos brasileiros.
A consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é a legislação que comanda as relações de trabalho, tanto individuais como coletivas. Tem como dever unir as leis trabalhistas do país voltadas para os empregados registrados, pessoas jurídicas e servidores públicos estatuários.
Para se chegar a esse conjunto de regras, o Brasil teve de passar por uma série de processos. Tudo começou com o trabalho livre e assalariado após a abolição da escravidão e a vinda dos imigrantes europeus. Nesta época as condições de serviço eram ruins, o que iniciou as discussões sobre a regulamentação deste setor. O atraso brasileiro neste aspecto impulsionou as pessoas a se organizarem, formando os primeiros sindicatos.
A partir do século XIX criaram-se as primeiras normas, como o regimento do trabalho por menores de 12 a 18 anos. Em 1912 criou-se a CBT (Confederação Brasileira do Trabalho), cujo objetivo era reunir as reivindicações operárias, como a jornada de oito horas, fixação do salário mínimo e etc.
Os direitos dos proletários se consolidaram quando Getúlio Vargas criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Justiça do Trabalho foi instalada de fato em 1941 e três anos depois foi elaborada a CLT.
Após o golpe houve forte repressão aos sindicatos chegando ao ápice do decreto nº 4330 (conhecido como lei anti-greve). Em 1978 foi concebido outro sindicalismo concretizado em uma grande greve feita pelos operários de São Bernardo do Campo, os quais tinham o propósito de além de garantir seus direitos, desafiar o regime militar.
Depois da ditadura, as conquistas do proletariado foram restabelecidas, mas infelizmente até hoje nem todas as pessoas estão sujeitas à CLT, como alguns empregados domésticos e rurais. Isso dificulta a fiscalização e a prevenção da exploração trabalhista no Brasil.
   


Crise de 1929
Matheus R.
 Com a redução das importações por parte dos países Europeus no fim do século XX, a fim de fortalecer o mercado interno e recuperar-se da guerra, o EUA começou a acumular estoque, pois os agricultores estavam empolgados com o alto preço dos alimentos durante a guerra e nos anos seguintes, para conseguir produzir em grande quantidade eles ainda realizavam empréstimos em bancos, expandindo suas áreas de cultivo e mecanizando a produção.
Não havia um escoamento do acumulo gerado pelos americanos, já que os países Europeus não compravam os produtos dos EUA; nesse processo as mercadorias perderam seu valores, fazendo com que muitos investidores ficassem desesperados para vender suas ações na bolsa de valores, gerando um caos, dessa forma na quinta feira negra a bolsa quebrou, milionários tornaram-se pobre da noite para o dia e os empréstimos não eram pagos, falindo diversos bancos e empresas.
O Brasil foi atingido pela crise, através da produção de café, porque os EUA e outros países deixaram de importar esse gênero, surgindo grandes estoques o que desvalorizou o mercado desse produto. O governo comprava toneladas de café dos cafeicultores e queimava, para restabelecer seu preço. Um ponto positivo para o Brasil foi que os fazendeiros começaram a investir na indústria acelerando o desenvolvimento industrial no país.
Em 1932 Franklin Delano Roosevelt foi eleito e criou o plano New Deal que estabeleceu o controle dos preços, o controle da produção agrícola, pagando os agricultores para não produzir e realizaram diversas obras públicas para diminuir o desemprego.



A nova classe trabalhadora
Marcella 
As novas classes de trabalhadores surgiram com os pequenos agricultores, comerciantes e artesãos que foram trabalhar nas fábricas. Começou na Inglaterra passou pela Europa e chegou só mais tarde em Portugal. Então no século XIX começou-se a surgir a classe operária.
Suas condições não eram boas no século XIX, pois a sua carga horária se mantinha por mais de dez horas. Preocupando-se com essas condições a partir de 1852 o governo passou a ajudar esses trabalhadores dando-lhes assistência. Por exemplo, ajuda familiar, em situações de doença, desemprego, invalidez ou morte.
Mais tarde surgiram os sindicatos, que promoviam greves feitas por busca de salários altos, horários reduzidos e melhores condições de trabalho. A organização operária pretendia convocar mais trabalhadores para o movimento usando propagandas (jornais, revistas e livros, por exemplo). Naquele período os trabalhadores recebiam salários tão baixos que muitas vezes apenas possibilitando a compra de alimentos.
A arte pode nos ajudar a compreender melhor as condições de vida dos trabalhadores e trabalhadoras das indústrias. No poema “MULHER PROLETÁRIA”, o poeta Jorge de Lima descreve estas condições:

Mulher proletária — única fábrica
que o operário tem, (fabrica filhos)
tu
na tua superprodução de máquina humana
forneces anjos para o Senhor Jesus,
forneces braços para o senhor burguês.
Mulher proletária,
o operário, teu proprietário
há de ver, há de ver:
a tua produção,
a tua superprodução,
ao contrário das máquinas burguesas
salvar o teu proprietário.

       A mulher no começo da industrialização ajudava na produção, mas porém algumas delas ou seja, as mais jovens ficavam em casa cuidando dos seus afazeres domésticos, que na época era muito complicado, pois não existia ainda coisas adequadas como: a roupa era lavada em pedras nos rios, porque não existia máquinas e nem tanques para lavar roupa.
         Com a sua força movimentavam as máquinas nas indústrias.
       As mulheres de hoje na sua maioria trabalham, e além de chegarem cansadas do seu serviço tem que cuidar dos filhos, além de terem que fazer os seus afazeres domésticos.



Principais Centros Industriais
Jéssica
No conjunto da produção industrial brasileira, a região Sul é a que mais aumentou sua participação, porém apesar deste crescimento, o Sudeste continua na liderança com dois terços da produção. Na região Nordeste houve uma significativa elevação, e as regiões Norte e Centro-Oeste não têm grande participação, já que, utilizam de outras formas para aquecer sua economia.
A partir disso, comentarei sobre a Região Sudeste e sua industrialização:
Devido ao desenvolvimento das cidades e à infraestrutura criada durante a economia do café, a indústria brasileira, concentrou-se no Sudeste.
  •    O estado de São Paulo possui 40% dessa produção, suas industrias espalharam-se pela área metropolitana e ao redor das grandes rodovias.
  •  Na rodovia Presidente Dutra, especificamente na região do Vale do Paraíba, formou-se a maior concentração industrial do país, destacando então, São José dos Campos como um dos principais polos tecnológicos.
  • As rodovias Anchieta e dos Imigrantes atingem os polos petroquímico e siderúrgico.
  •  Próximo a rodovia Castelo Branco, destaca-se a cidade de Sorocaba com indústrias diversificadas, tais como, setor aeronautico, eletrônico, indpustrias mecânicas, metalúrgicas, de cimento, têxtil, alimentícia, entre outras.
  • Na cidade de Campinas existe um importante tecnopolo do país, em torno da UNICAMP.
  • Em Washington Luís, estava prevista para 2011 a inauguração da primeira fábrica de semicondutores no Brasil, com a produção de chips e cartões magnéticos para telefonia e celulares.
  •   Uma importante indústria no Brasil é a de extração do petróleo, que situa-se no litoral Norte, e é uma grande fonte de industrialização.
  • Outros importantes polos industrial, são o automobilistico, extração de minério, frigoríficos e apesar de não constituir um polo industrial diversificado no Sul de Minas, destaca-se o tecnopolo da cidade de Santa Rita do Sapucaí, com indpustrias de microeletrônica, também em Minas Gerais, a siderurgica de Ipatinga, produção de laticínios, etc.

Todos esses polos industriais da região Sudeste, ocupam dois terços da produção industrial brasileira.




A indústria no Brasil
Gabriela
       
  A modernização no Brasil levou cerca de 50 anos, começou tarde, porém quando se iniciou tornamos capazes de construir uma economia moderna, comparada aos pais desenvolvidos.
            Os setores industriais responsáveis pela grande parte da fabricação dos produtos se deram aos bens de consumo não duráveis, pois começou a modificar a vida do homem, tornando-o dependente do produto. Mas também as grandes indústrias extrativas fizeram sua parte, ampliando o conhecimento dos homens, em relação ao petróleo e seus derivados, produtos que permitem a fibra sintética, entre outros, mostrou a “cara” da tecnologia aos brasileiros.
            A economia no Brasil era dominada pelo café, no entanto ouve uma mudança quando começou a receber migrantes da Europa e aprender novos hábitos de consumo de produtos industrializados e experiências em relação ao processo de produção industrial e ao trabalho como operários. Aos poucos formou-se o mercado interno e começaram a surgir indústrias de alimentos, móveis, bebidas, no estado de São Paulo.
            Apesar de todas estas novidades de indústrias que começaram a surgir, a economia ainda era comandada pela produção do café. Logo quando iniciou-se o século XX a indústria começa a ganhar força na participação da economia brasileira, algumas delas estrangeiras se mudaram para nosso país, mas predominava as indústrias nacionais, fundadas por estrangeiros.
            Alguns movimentos políticos ocorreram junto ao desenvolvimento da indústria e a ampliação e articulação da classe operária. O anarquismo é um destes movimentos que reivindicavam mais direitos aos trabalhadores, além de uma proposta socialista para a sociedade. O anarquismo chega ao Brasil no início do século XX, junto com os imigrantes italianos que vieram para o país trabalhar nas fábricas.


Industrialização Era Vargas
Ana Beatriz

Por causa da crise da Bolsa de Valores de Nova York, Brasil e outros países capitalistas de orientação tiveram que mudar o seu padrão econômico. Com isso surgiu a maior intervenção do Estado na economia e na distribuição de renda. Com a grande crise economica, ocorreu uma insatisfação do povo contra o governo de Getulio Vargas, ele então tomou o poder por meio de um golpe de Estado contra o domínio da oligarquia agrária. Com a diminuição da exportação do café, a crise econômica diminuiu o preço do produto no mercado internacional. O café era a principal fonte brasileira de divisas, então o governo Vargas fez uma política de proteção a lavoura, onde o objetivo foi diminuir a oferta e garantir a oferta e garantir a estabilidade do preço do produto. Devido a crise de 1929 ouve mudanças no desenvolvimento econômico. Nos anos de 1930 a 1940, a indústria transformou-se num setor importante da economia, alcançando taxas de crescimento superiores ás do setor agropecuários. O primeiro momento da industrialização brasileira baseou-se na substituição de importações.