MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO
Entre os anos de 1969 e 1973, o Governo Militar fez com que o crescimento econômico do Brasil alcançasse níveis excepcionais.
Com investimentos em infraestrutura e implantação de transnacionais, ambos
financiados por empréstimos. O Produto Interno Bruto
(PIB) do país crescia 10% ao ano ou mais. No setor da construção civil, o
crescimento chegava a 15%. Na indústria, 18%. As vendas de livros triplicou, A
mortalidade infantil caiu de 131 para 113 mortes a cada 1000 nascimentos, e as
vendas de geladeiras disparou.
Porém, analisando estes dados separadamente, pode parecer
que foi algo bom para o Brasil, porém, quando a alegria acabou e a crise do
petróleo arrasou a economia o milagre deixou para o país vários problemas e o
maior deles foi a dívida internacional, em seis anos ela quadriplicou, de US$ 3,7 bilhões em 1968, passou a US$ 12,5 bilhões em 1973.
As "conquistas" do milagre
não resistiram à crise econômica dos anos seguintes. O crédito farto secado. O
alto preço do barril de petróleo fez a balança comercial brasileira entrar no negativo.
A inflação disparou, chegando perto dos 100% ao ano no final dos anos 70.
Resultado: remarcação desenfreada de preços, estagnação, desemprego, pobres
mais pobres, ricos mais ricos. Além de duas décadas de pacotes econômicos
fracassados - até que o Plano Real começasse a estabilizar a economia, a partir
de 1994.
Pode-se considerar este período bom ou
ruim, depende dos dados que se analisa.
A favor temos que:
- Entre 1970 e 1980, fase final da ditadura militar, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aumentou de 0,462 para 0,685 - numa escala que vai de 0 a 1.
- A expectativa de vida da população brasileira aumentou 9 anos nessa mesma década - o maior crescimento já registrado na história do País.
- De 1968 a 1973, houve um aumento de 138% no número de casas com televisão e de 75% no de lares equipados com fogão a gás ou elétrico.
- Nesse mesmo período, cresceu em mais de 150% o total de domicílios com saneamento básico e 39% o de casas com pelo menos um automóvel.
E
contra podemos ver:
- A concentração de renda disparou durante o milagre. No índice de Gini, que vai de 0 a 1, ela saltou de 0,50 em 1960 para 0,62 em 1977 - o pior nível da história.
- O
valor real do salário mínimo despencou. No final dos anos 70, eram necessárias 153 horas de trabalho para ganhá-lo, contra 65 horas em 1959.
- A
fuga de trabalhadores do campo deu início ao processo de favelização das grandes cidades. Em 1957, São Paulo tinha 141 favelas. Em 1973, eram 525.
- Em apenas 6 anos, a dívida externa do Brasil simplesmente quadruplicou passando de US$ 3,7 bilhões em 1968 para US$ 12,5 bilhões em
1973.
- Com a crise do petróleo de 1974 e o fim do milagre, a inflação saiu do controle. No final dos anos 70, ela já beirava os 100% ao ano.
Rafael Michael Ribeiro nº17
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ADAM SMITH
Adam Smith |
Adam Smith foi o pai da economia moderna e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Procurou demonstrar que a riqueza das nações resulta do trabalho dos indivíduos que, seguindo os seus interesses particulares, promoviam a ordem e o progresso da nação. Além de ensinar que a produção nacional podia crescer através da divisão do trabalho, capazes de aumentar a produtividade e fazer baixar o preço das mercadorias.
Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo da produção.
Foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só a queda do preço das mercadorias, mas também a constante inovação tecnológica, barateando a produção e vender os competidores. Uma citação dele era que quando um produtor/industrial, querendo avançar e lucrar mais acaba melhorando o bem-estar da sociedade.
Em “A teoria dos sentimentos morais”, uma de suas principais obras, Smith postula que os indivíduos buscam a aprovação através do “observador imparcial” que é um resultado de um desejo natural entre os indivíduos, mais respectivamente ao agente da ação, acerca de se posicionar de um ponto de vista imparcial, para bem julgar, relações simpatizantes mútuas que se fazem nas relações sociais.
Já em “Riqueza das Nações”, popularizou-se o uso da expressão “mão invisível” do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim, atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando à situação ótima ou de máxima eficiência.
Gabriela Alexandra de Araujo nº25
Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo da produção.
Foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só a queda do preço das mercadorias, mas também a constante inovação tecnológica, barateando a produção e vender os competidores. Uma citação dele era que quando um produtor/industrial, querendo avançar e lucrar mais acaba melhorando o bem-estar da sociedade.
Em “A teoria dos sentimentos morais”, uma de suas principais obras, Smith postula que os indivíduos buscam a aprovação através do “observador imparcial” que é um resultado de um desejo natural entre os indivíduos, mais respectivamente ao agente da ação, acerca de se posicionar de um ponto de vista imparcial, para bem julgar, relações simpatizantes mútuas que se fazem nas relações sociais.
Já em “Riqueza das Nações”, popularizou-se o uso da expressão “mão invisível” do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim, atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando à situação ótima ou de máxima eficiência.
Gabriela Alexandra de Araujo nº25
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PRIVATIZAÇÕES DO GOVERNO FHC
Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil
durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da Republica a
governar por dois mandatos consecutivos
Adotando algumas recomendações do FMI (Fundo
Monet\'e1rio Internacional), deixou claro seu propósito de implementar um amplo
programa de privatizações.
O
processo de privatizações das indústrias de base e dos setores extrativista
mineral, de distribuição de energia e telefonia, entre outros , esse foi um
fato econômico marcante na década de 1990.
As privatizações são definidas pelos
neoliberais, para os quais a participação do Estado nas atividades produtivas e na estrutura
econômica é prejudicial ao desenvolvimento. Os neoliberais argumentavam que as
empresas estatais não eram prósperas, e a venda dessas empresas diminuiria os
gastos do governo, traria receita para ser aplicada, por exemplo, na diminuição
da dívida pública interna.
Antes da privatização, as empresas estatais
que não se mostravam rentáveis foram saneadas financeiramente. A partir de
2003, a privatização pautada na venda de estatais perdeu fôlego. Para realizar
investimentos na construção de grandes obras de infraestrutura, o governo
passou a utilizar o sistema das (PPPs) Parceiras Público-Privadas, nas quais o
Estado conta com a participação do capital privado.
A política econômica do Plano Real,
valorização da moeda em relação ao dólar, para baratear os importados que
competiriam com os produtos nacionais, e juros altos para manter o credito caro
e segurar os preços internos.
Fernando Henrique Cardoso |
Primeiro Mandato
Continuado no governo FHC, o processo de
privatização ocorreu em vários setores da economia. A Companhia Vale do Rio
Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, a Telebrás,
monopólio estatal de
telecomunicações e a Eletropaulo. Fernando Henrique enfrentou várias críticas
feitas pela sociedade, principalmente de partidos de oposição.
Surgiram muitas denúncias relacionadas ás
privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na
compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar fundos
para promover as reformas necessárias no plano político.
Segundo Mandato
Limitado na estabilidade econômica e
controle da inflação, Fernando Henrique conseguiu se reeleger, em 1998.
Disputou a eleição e venceu novamente no primeiro turno.
Seu segundo mandato começou quando o país
estava no meio de uma crise, havia uma recessão econômica e alto índice de
desemprego.
Thiago Henrique Moris nº
22
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NEOLIBERALISMO
Neoliberalismo é um sistema econômico que prega
uma intervenção mínima do estado na economia, deixando o mercado se auto regular
com total liberdade.A concepção neoliberal foi
formulada pela primeira vez em 1947 por Friedrich August von Hayek. Ela partia
do princípio de que o mercado deveria servir como base para organização da
sociedade. A mínima
intervenção do estado na economia, privatizações de empresas estatais, redução
de investimentos na área social, posição contrária aos impostos e tributos
excessivos e ênfase na globalização são uma das
principais características deste sistema.
Margaret Thatcher |
O neoliberalismo começou a ser adotado nos países
industrializados em 1979 na Inglaterra por Margaret
Thatcher, em 1980 nos EUA por Ronald
Reagan. No Brasil esse sistema foi
implantado por Fernando Henrique Cardoso nos seus dois mandatos consecutivos,
mas o dinheiro que foi conseguido com as privatizações foi na sua maioria
utilizado para manter a cotação do Real, moeda ao nível do dólar, e originou
falências e desemprego. O neoliberalismo deixa a economia mais
competitiva, proporciona desenvolvimento tecnológico e, através da livre
concorrência, faz os preços e a inflação caírem, mas só
beneficia grandes potências econômicas, pois países subdesenvolvidos ou não
desenvolvidos sofrem com a elevação dos índices de desemprego, pobreza, baixos salários e aumento
das diferenças sociais.
Jean Lucas Mendes Pereira nº09
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Industrialização no Sudeste
Na região Sudeste é onde se concentra as maiores indústrias do Brasil.
Essa industrialização ocorreu a partir do século XX, após a
queda do café. Com o café começou a idéia das industrias pelo fato de grandes
exportações. Os principais produtores foi São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito
Santo.
O vínculo dos capitais de café com as indústrias foi pelos
motivos de:
·
Grande quantidade de trabalhadores da produção
do café foi atraída para trabalhar nas indústrias.
·
Rede de transportes,usadas para transportar a
produção de café. Com as indústrias o mesmo trajeto serviu para transportar
matéria prima e mercadorias.
·
O grande número de mão-de-obra presente no
Brasil, eles já tinham experiências industriais, pois a maioria era de origem européia.
As primeiras indústrias na região Sudeste foi a CSN(
Campanha Siderúrgica Nacional), Vale do Rio Doce e a Petrobras.
Como já dito antes, o transporte favoreceu o crescimento
indústrial, construindo rodovias e substituindo pelas ferrovias. Na época foi
algo revolucionário para transportar matéria prima, mas hoje vemos que não foi.
A região Sudeste possui uma hierarquia econômica, sendo os
Estados com base de números de indústrias presentes são: 1º São Paulo, 2º Rio
de Janeiro e 3º Belo Horizonte.
São Paulo Antigamente |
Belo Horizonte Antigamente |
Rio de Janeiro Antigamente |
Luan Mascarenhas nº12
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